Instituto Pensar - Crescimento de Márcio França assusta adversários em SP

Crescimento de Márcio França assusta adversários em SP

por: Igor Tarcízio 

O candidato do PSB, que tem o segundo maior tempo do horário eleitoral, deve reforçar o desempenho nas pesquisas (Imagem: Reprodução)

Ainda distante do desempenho dos líderes, a pontuação do ex-governador Márcio França (PSB) nas pesquisas ligou o alerta nos adversários. França, que subiu quatro pontos percentuais (fora da margem de erro), segundo o Ibope, é considerado por seus aliados como o adversário mais difícil em um eventual segundo turno contra o prefeito Bruno Covas (PSDB).

Estrategistas da campanha acreditam que França será o principal beneficiado dos ataques de Celso Russomanno (Republicanos) a Guilherme Boulos (PSOL) no programa eleitoral.

candidato do PSB, que tem o segundo maior tempo do horário eleitoral, deve reforçar o desempenho nas pesquisas.

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O discurso será o de que ele é o único candidato com chances reais de vencer Covas no segundo turno. Na última pesquisa Ibope, divulgada na sexta-feira, França estava com 11%, um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao levantamento anterior. Boulos apareceu com 13%, três pontos a mais, e Russomanno, com 20%, cinco pontos a menos.

"Os dados mais relevantes são o índice de rejeição, em que o do Márcio é o menor entre sete ou oito candidatos, e o índice de conhecimento, em torno de 75%. Há espaço paia crescer?, diz coordenador da campanha de França, Anderson Pomini.

Disputa

Covas tem, desde o início da campanha, considerado França um adversário perigoso, já que os dois disputam um eleitorado parecido ? os mais moderados. Os tucanos não veem um cenário de disputa previsível, em um eventual segundo turno. Ex-governador, ele tem um dos mais baixos índices de rejeição-16%, contra 25% de Covas.

Mesmo com a perda da liderança, Russomanno evitará embates com França, e o vê como um possível aliado num segundo turno. Já a campanha de Boulos espera ataques de França na reta final, a que responderá pontualmente. A tese defendida no PSOL é que França é apenas uma variante dos tucanos e não faria, de fato, um enfrentamento de posições políticas com Covas num segundo turno.

Com informações do jornal O Globo



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